quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Em construção

Senta-te aqui!
Deixa o verbo fluir
Como flui a ternura da brisa
Junto a nós há conversas
De cabelos longos
Que acarinham

De bocas abertas
Dizemos a tranquilidade
Do isto e do aquilo
Inconsequente
Embarque da solidão
Para parte incerta

É na ausência
Que nos acendemos

Brasido íntimo
Que a cumplicidade incendeia
E somos, sem pecado,
De bocas fechadas
Insustentável deleite

2 comentários:

Francisco Clamote disse...

Viva! Bem aparecida, seja!

Anabela disse...

viva

a poesia tem andado em baixa mas cá voltei

bem haja