terça-feira, 8 de março de 2011

8 de Março de 2011

Hoje é dia Internacional da mulher. Uma efeméride que celebra a luta das mulheres pela igualdade. Dizem que a luta pela igualdade é anacrónica no entanto os números mostram que ainda o não é.

O Primeiro Ministro disse ontem, comentando um protesto de jovens a que chamou partida de carnaval, que a crise afecta primeiro os jovens. Esqueceu-se das mulheres; - “Na prática, 315,4 mil mulheres estavam desempregadas, o que corresponde a mais de metade do total de pessoas sem trabalho.” - Público

O silêncio do primeiro Ministro face À situação de desemprego das mulheres só é comparável ao silêncio impróprio de que sofrem as mulheres.

Em Novembro de 2010 foram publicados os seguintes números no que refere violência contra a mulher em Portugal; - “foram já assassinadas por violência doméstica e de género 39 mulheres, mais dez do que em 2009”

Calam-se quando desejam gritar

Imagino que o Sr. Primeiro Ministro também tivesse “todo o gosto” em ser "simpático" com as mulheres. Seria simpático dotar de orçamento serviços de análise de mulheres em risco. Seria simpático que a justiça funcionasse de forma célere quando uma mulher pede separação de corpos, na verdade ela devia poder pedir um habeas corpus já que se trata efectivamente de tomar posse do seu corpo. Pois ela sofre de ameaça à sua liberdade por parte de quem não tem sobre ela qualquer autoridade.


Não, a luta das mulheres pela igualdade não é infelizmente anacrónica. Os videos que se seguem expressam uma realidade supostamente particular mas não é tão particular assim







Não são tão particulares assim, são?

Há denominador comum; - Violência contra a mulher



Nem sempre foi assim e não tem que ser assim



Não, a luta pela igualdade não é anacrónica.

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