segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Alma

Hoje fui ao meu lugar de chorar.
Como de todas as vezes; - Chorou-me o riso!
Gargalhar melodioso solto do olhar das folhas;
- Despertaram-se-me as ilusões de morada incerta
que vagueiam por entre passos a monte do amor.
Hoje fui ao meu lugar de chorar e
mentia se não dissesse que:
- como de todas as vezes –
Percorri, frente a frente,
todo o tempo para trás,
todos os enganos,
todas as coincidências que tropeçaram em mim.
Rememorei todas as vezes em que
nos incompreendemos,
todos os inconsequentes
em que te fumei.
Lembrei-te a forma…
e chorei
cristalino
o choro que te ficou
por chorar...
Voltaremos a encontrar-nos
mas ainda não.

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