Senti as barras frias
No calor das minhas mãos
Privadas à liberdade das estrelas
Ouvi os segredos do vento
Arco de violino tangendo as cordas do tempo
Fiz-me corpo de árvore sibilante
Transgredi a tristeza do ocaso
Desenhei um arco de céu na minha cela
E chorei solidariamente os olhos cegos
Por um orgasmo do Sol
2 comentários:
estamos presos às nossas celas expostas ao ar livre porém, o sol existe e está lá para manter as cordas intactas!
este teu Poema, gostou de mim, muito!!
curiosa... imagem!!
lindissimo poema, Anabela
é..., a liberdade é uma ilusão!
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