terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Lágrima de Anjo

Longe e liberto
O olhar da mulher contemplou
O mar aberto
E as suas emoções navegou

Os homens que amou
Vida que as suas entranhas gerou
Manhãs presente de risos
Noites de horas feitas longas
Na ausência
Palavras e silêncios ditos
Musicalidades
Que a vida de eternidade coroou
E o mar do seu olhar tombou
Em forma de sentimento

Um anjo que dela se acercou
Lambeu as dunas da sua prece,
Como se foram puro milagre de amor
Resgate de alegria e de dor
Daquela que se deu,
As lágrimas lhe recolheu

Sem cheiro, sabor ou cor,
Tal beleza lhes achou
Tal milagre lhes encontrou
Que as fez pender
Narciso em flor.



Para ler e ver sobre a flor clicar aqui

1 comentário:

Francisco Clamote disse...

Aqui, a ilustar o poema, a fotografia encontrou o enquadramento perfeito. Também por isso, Anabela, sou eu quem tem que agradecer.