quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Olhei o vento soprar
Caminho de rio se fazer mar
Fiz-me saia e vesti-me de mim
Pendurei-me nos brincos de abanar caminhos
E passeei pelos meus medos como quem confia
No lado a lado de dois caminhos
Deixei que os passos me abrissem os lábios
A um segredo trazido por outras brisas
O ar de mim vibrou nas cordas de fazer voz
E nem sequer se mostrou terrível o vendaval que de mim saía
O monstruoso que vagava nos meus medos
Ficou na foz do Tejo
Sereno contentamento
De um beijo quente num entardecer
Passeado, lado a lado,
Com a bonomia
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