Resistir!
Brilha a noite sobre o mundo
adormecido,
Une-se ao silêncio,
cúmplice invisível
confundindo justo com
conveniente.
É o darwinismo social que se
infiltra,
Interesses em colisão,
Supremacia.
Domínio. Uma só divisa ecoa,
impiedosa: — Controlo!
As estruturas,
impassíveis,
perduram entre ruínas morais.
O silêncio, cúmplice, aviva o
contorno da indignação.
O abismo chama aos alicerces,
A intolerância silencia vozes
marginais,
Desvanece-se a coragem de ir
além do controlo.
Haverá redenção para o tecido
da vida fiado sem reflexão?
Haverá redenção para quem nega
a própria essência?
Para quem troca compaixão por rejeição?
Há laços de empatia e
responsabilidade,
Distintos, mas solidários,
Transcendendo fronteiras,
Medos,
Isolamentos,
Erguendo de sonhos que recusam
polarização.
Pode a vida, frágil e teimosa,
reacender-se em rede?
Travar o colapso da ética?
Um sistema global Hiper
conectado é torre a cair — ou ponte a construir?
Confrontar o essencial com o
ruído,
Desmascarar a ilusão
Rejeitar o cinismo que finge
neutralidade
Rejeitar o privilégio que cega
- O que fere o outro perfura a
nossa integridade -
Reencontramo-nos com o gesto
da nossa humanidade e
Agir!.
O dia rompe…
A ética combate
E a luz resplandece
por entre os escombros da
indiferença
São frágeis gestos
- pequenos, sim -
Mas entrelaçados
Poderosa arma de defesa!
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