terça-feira, 8 de julho de 2025

 

Resistir!

 

Brilha a noite sobre o mundo adormecido,

 Une-se ao silêncio,

cúmplice invisível

confundindo justo com conveniente.

 

É o darwinismo social que se infiltra,

Interesses em colisão, Supremacia.

Domínio. Uma só divisa ecoa, impiedosa: — Controlo!

 

As estruturas,

impassíveis,

perduram entre ruínas morais.

 

O silêncio, cúmplice, aviva o contorno da indignação.

O abismo chama aos alicerces,

A intolerância silencia vozes marginais,

Desvanece-se a coragem de ir além do controlo.

 

Haverá redenção para o tecido da vida fiado sem reflexão?

Haverá redenção para quem nega a própria essência?

Para quem troca compaixão por rejeição?

 

Há laços de empatia e responsabilidade,

Distintos, mas solidários,

Transcendendo fronteiras,

Medos,

Isolamentos,

Erguendo de sonhos que recusam polarização.

 

Pode a vida, frágil e teimosa, reacender-se em rede?

Travar o colapso da ética?

Um sistema global Hiper conectado é torre a cair — ou ponte a construir?

 

Confrontar o essencial com o ruído,

Desmascarar a ilusão

Rejeitar o cinismo que finge neutralidade

Rejeitar o privilégio que cega

- O que fere o outro perfura a nossa integridade -

Reencontramo-nos com o gesto da nossa humanidade e

Agir!.

 

O dia rompe…

A ética combate

E a luz resplandece

por entre os escombros da indiferença

São frágeis gestos

- pequenos, sim -

Mas entrelaçados

Poderosa arma de defesa!

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