A realidade cai sobre a minha tarde
Encosto-me a ela como ao colo de uma mãe
E o seu odor morno aconchega-me a ilusão de que
O espelho parou de me contemplar
Dispo-me lentamente da minha imagem fónica
Perco a aparência do meu traço sobre a superfície
Inalo a essência que me arde no coração
E o céu e a terra recolhem à minha morada
Morno toque, memória azul, esculpe-me
Realidade doce de um sonho de sal
A beleza incorruptível do real cose-me o pensamento
À desembocadura das águas sobre o areal
Do que estás à espera, Putin?
Há 3 horas
1 comentário:
Olá, caríssima, como está?
Venho desejar-lhe
uma BOA PÁSCOA!
*** Não tenho, por ora, intenção de publicar de novo, em Portugal, o meu livro "Por detrás das Palavras"
Tenho outras prioridades. Este ano estou a comemorar os meus 50 anos de Vida Literária e penso publicar
3 ou 4 inéditos.
Aliás, ainda tenho cá disponíveis,
uma meia dúzia de exemplares da edição portuguesa.
Custa a módica quantia de 5 euros, tal como a maior parte dos outros por cá publicados.
Saudações minhas
Bjjss
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