quarta-feira, 30 de março de 2011

Ao luar



Ergueu-se o Sol
Da funda gruta
Caminhou as águas
E tombou
Sobre a Lua
Claridade dolente
Que a noite ofuscou

Sem labor, sem descanso
Escasso de luz,
Alumia
O que espelha a obscuridade
E acendeu-se a inveja
Só!
Sob a dor íntima
Da noite apagada

Fechou-se a janela
De sorriso sardento
Que o breu eleva
Pelo céu a voar
Nas horas nocturnas
Em que dorme o luar

2 comentários:

Maputo disse...

Sem Sol e sem Luar que seria da nossa existência?...

Anabela disse...

seria uma existência de nova em quarto ;)
Olha que não era uma existência nada má:)))))))

saudações lunares aqui de Lisboa
Saudades muitas